terça-feira, 26 de maio de 2009

LEITORES PREFEREM JORNAL IMPRESSO

Em meio a uma recessão global e a um alto indíce de fechamento de jornais em alguns países, um novo relatório promovido pela consultoria PricewaterhouseCoopers em parceria com a Associação Mundial de Jornais (WAN) demonstra que os jornais ainda têm um longo período de sucesso pela frente.

A pesquisa foi executada em sete países do primeiro mundo: Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Holanda e Suíça; todos com alto indíce de consumo de jornais impressos. Foram entrevistados 4.900 pessoas entre leitores, editores, anunciantes, jornalistas e outros profissionais envolvidos.

De acordo com os resultados, os jornais tradicionais ainda têm uma forte ligação com o seu leitor. Isto possibilitará que eles tenham boa audiência quando investirem no conteúdo online. Além disso, dois terços dos entrevistados disseram que, apesar do advento do jornal diário gratuito, estão dispostos a pagar por notícias da internet.

O estudo pode ser visto na íntegra no endereço eletrônico:
http://www.wanpress.org/article18128.html
Fonte: ANJ
A OFENSIVA DA DIREITA NA AMÉRICA LATINA
Por Guillermo Almeyra, no La Jornada

Como em toda grande crise, juntamente com a radicalização de setores dos explorados e oprimidos, produz-se o recrudescimento das alas extremas da direita, que temem perder novas franjas de poder ou decidem passar à ofensiva antes que seja demasiado tarde, contando com suas forças econômicas, sociais e políticas para ganhar posições.

Essa direita não é abertamente golpista, mas sim ocasionalmente, porque a relação de forças real não lhe permite, contudo é, sim, "destituidora". Ou seja, leva à desestabilização dos respectivos governos e sociedades, ao limite do golpe de Estado. A sua arma principal são os meios de informação, com os quais tenta reforçar a sua hegemonia político-cultural.

Por isso, assistimos a um golpismo mediático que se concretiza por meio da desinformação, da tergiversação dos fatos, da utilização de qualificativos sem sustentação, da sátira mal intencionada, da criação de temor à insegurança, às pandemias, às crises econômicas, as quais não seriam o resultado - era o que faltava! - do sistema capitalista e sim do "populismo" e da "ineficácia" e "corrupção" dos governos que não são simples peões do capital financeiro (como, por exemplo, o da Venezuela, o de Cuba, o da Bolívia, o do Equador e até o moderadíssimo governo da Argentina).

Podemos ver assim como a CNN pede em rede, diretamente, a renúncia do presidente guatemalteco ao qual entrevista e tritura todos os dias, dando como certo que o presidente Álvaro Colom ordenou um assassinato. E ocultando que o ódio da direita contra esse governo provém das limpezas que ordenou às forças armadas e à polícia, e das suas ainda tímidas medidas sociais.

Também podemos observar como a Globovisión exorta os militares venezuelanos a "porem as calças" contra o governo, ou como todos os meio de comunicação do grupo argentino Clarín especulam sobre a necessidade da renúncia da presidenta Cristina Fernández, caso não ganhe de forma esmagadora as eleições, e dizem que o vice-presidente já tem um gabinete formado.

Ao mesmo tempo, amplificam as provocações, como aquela que faz o Peru ao dar asilo político a delinquentes e assassinos da Venezuela e da Bolívia, disfarçados de opositores "democráticos". E, apesar de todas as acusações por corrupção e cumplicidade em homicídios que pesam contra Uribe, ele avança a passo acelerado na Colômbia para a preparação da sua reeleição, pisoteando a Carta Magna.

Mas também a direita veste a pele de cordeiro, no Chile, para que se esqueçam de Pinochet e da ditadura, e avança o proprietário da LAN, Sebastián Piñera, como candidato a presidente da República. Calderón apresenta-se como a garantia da ordem contra a delinquência, como o demonstram as declarações de De la Madrid sobre os Salinas.

A direita brasileira prepara-se para acabar com o governo de Lula, e a direita argentina, para retirar dos Kirchner a maioria nas Câmaras, submeter a julgamento político a presidente ou sabotar a sua política todos os dias.

Piñera pode chegar a ganhar no Chile. No Uruguai é possível um segundo turno que una as direitas para deixar a Frente Ampla em minoria. Nas eleições de 28 de junho, o governo argentino, com o auxílio da abstenção e dos votos em branco, pode sacar menos votos que a aliança entre a extrema direita peronista, a oligarquia latifundiária, o capital financeiro e os partidos tradicionais anti-peronistas.

Existe a possibilidade de que a candidata de Lula perca e a sorte do Mercosul penderia por um fio caso ocorresse a ascensão de governos direitistas no Uruguai, Brasil e Argentina. Os fatores determinantes desses possíveis retrocessos e da reanimação da direita são, fundamentalmente, dois: o reflexo conservador das classes médias urbanas perante a crise mundial, a queda do seu nível de vida, a insegurança social e o aumento da luta de classes.

E, interrelacionado com isso, a incapacidade ou o caráter tímido das políticas dos governos mal chamados progressistas, que continuam a aplicar essencialmente as mesmas linhas neoliberais dos anos noventa.

Eles, como os Kirchner ou Lula, não foram capazes de mobilizar uma força própria com medidas audazes: não nacionalizaram o comércio exterior de cereais, nem fixaram políticas anti-mineração, nem protegeram o ambiente e, pelo contrário, financiaram a grande indústria (que é estrangeira e está ligada à oligarquia e ao capital financeiro internacional) e não lhes tocaram nem num fio de cabelo.

Só as mobilizações populares e a perspectiva de políticas de mudança podem arrastar setores pobres das classes médias, como na Bolívia ou no Equador, ou contrapor-se à base social na classe média da direita venezuelana. A fraqueza da Concertación chilena, do kirchnerismo, de Lula, convertem-se na força da direita frente a governos socialmente isolados e que persistem nas políticas e concepções neoliberais que levaram ao desastre mundial.

Se acrescentarmos a isto que os trabalhadores estão a dar uma resposta muito débil e desunida à utilização capitalista da crise mundial e, em geral, não puderam elaborar um projeto próprio de saída da crise, vemos também porque a direita e o capitalismo podem manter a sua hegemonia político-cultural.
Mais do que nunca, é essencial travar a batalha ideológica contra os valores e os meios do capital e organizar a atividade política independente de suas vítimas.
Fonte Diap.

terça-feira, 5 de maio de 2009

GREVE DOS TRABALHADORES DA MERCO FRICON

Sindicatos dos Metalúrgicos e outros Sindicatos do Fórum das Indústrias Inclusive o Sindgraf-Pe, em ato de apoio a Greve dos trabalhadores Metalúrgicos da Fricon que já dura 2 dias, em tentativa de reunir os trabalhadores para assembléia de Greve, os Sindicatos foram impedidos de manter um Dialogo com os trabalhadores.

A empresa contratou uma Melissa fortemente armada com apoio da policia Militar de nosso Estado usando armas de grossos calibres, com o intuito de prejudicar o Trabalho dos Sindicatos juntos aqueles Trabalhadores, a empresa vem realizando diversas irregularidades e demissões em massa injustamente inclusive de Dirigentes Sindicais, houve bastante confusão e a policia usou de forma irresponsável dando vários disparos de pistolas e metralhadoras para por fim a ação dos Sindicatos, desrespeitando os nossos companheiros parlamentares que estavam presente em apoio aos Trabalhadores.

Graças a Mobilização conjuntas dos sindicatos e o apoio incondicional do companheiro e vereador e Presidente da câmara dos vereadores do Recife Mucio Magalhães e do companheiro deputado Estadual Isaltino interveio em meio à confusão.

Os Parlamentares ficaram de busca providencias junto à corregedoria e outras providencias juntos aos órgãos competentes contra a postura da empresa e da PM.
ISALTINO NASCIMENTO E MÚCIO MAGALHÃES EM CONVERSA COM O PM DO 17° BATALHÃO



LOCAL ONDE FOI ENCONTRADA UMA DAS CÁPSULAS DOS DISPAROS DE PISTOLA E METRALHADORA, EFETUADOS PELOS POLICIAIS E SEGURANÇAS CONTRATADOS.

A METRALHADORA FOI LEVADA À VIATURA APÓS SER RECOLHIDA DO POLICIAL QUE EFETUOU OS DISPAROS NA CHEGADA DOS TRABALHADORES NA FÁBRICA FRICON.


MÚCIO E ISALTINO AO LADO DO TENENTE DA PM E AO FUNDO DIRIGENTES DOS DIVERSOS SINDICATOS SOLIDÁRIOS COM A GREVE DOS TRABALHADORES DA FRICON