sábado, 28 de janeiro de 2012

Oposição Neles:

Vamos Acompanha o Link do pessoal da Oposição a atual Direção do Sindicato dos Gráficos de Pernambuco, Esse Pessoal Merece: http://informe-grafico-pe.blogspot.com/

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

07 DE FEVEREIRO – DIA NACIONAL DO GRÁFICO HISTÓRICO DE NOSSAS LUTAS

07 DE FEVEREIRO – DIA NACIONAL DO GRÁFICO HISTÓRICO DE NOSSAS LUTAS

Comemoramos neste ano de 2011 os oitenta e oito anos do "7 de Fevereiro" e o queremos fazer uma reflexão, não só pela importância da data como pelo respeito e admiração que dedicamos aos companheiros da memorável jornada que culminou com o reconhecimento do Dia Nacional do Trabalhador Gráfico.

Aos mais jovens gráficos de hoje, em especial, pretendemos contar o que foi essa luta, dissertando sobre a época, a organização sindical de então, os motivos do Movimento e o legado de dignidade e honradez que nos foi dado pelos nossos companheiros gráficos daquele período.

A inflação, baixos salários, recessão e desemprego sempre foram séria ameaça contra os trabalhadores e a compenetração do processo de união de todos é a única forma capaz de combater essa ameaça. Esse exemplo está expresso na data máxima dos gráficos, que ê o Dia 7 de Fevereiro.

Temos a pretensão de incutir nas mentes dos gráficos de agora, hoje às voltas com as constantes transformações tecnológicas, exigindo a cada instante um pessoal melhor qualificado e familiarizado com painéis, eletrônica, computadores e botões de digitação; são os novos profissionais do nosso setor e a geração a quem queremos transmitir, ainda que sucintamente, o relato de tão memorável feito. Oxalá venham a ter o mesmo desejo de lutar, o desprendimento, a honestidade de propósitos, firmeza nas atitudes, espírito de união e a fé inquebrantável na Justiça Social, no respeito e reconhecimento profissional e, evidentemente, na melhor condição de trabalho e de vida. A bandeira erguida pelos nossos companheiros gráficos há anos continua de pé, para nos dar o exemplo!

A nossa história remonta ao século passado, apesar de já nessa época demonstrarem os gráficos o seu inconformismo com o desmando dos chefes e diretores da Casa Real, da Casa Imperial e da Imprensa Nacional. Entre os tipógrafos um existiu que marcou seu nome na História do Brasil, tal a fama obtida com seu trabalho: Machado de Assis. Para nós, a abordagem da citação dos primeiros gráficos não passa por quem exercia a atividade como diletantes e sim pelos que de fato trabalhavam profissionalmente como gráficos. Estes tinham, alem do conhecimento da arte que trouxeram de seus países de origem, como Itália, Espanha, Portugal, Alemanha, etc., a ideologia que serviu de semente para a organização dos trabalhadores na busca das conquistas operárias, iguais às existentes na Europa.

Como acima dissemos, a luta pela organização dos trabalhadores sempre foi difícil, o que não é novidade. A surpresa será para quem acha que tudo o que temos hoje como algumas garantias nos foi dado por mera concessão dos patrões ou Governo. Lêdo engano, pelo menos para o caso dos gráficos. A busca da organização e unidade de nossa Categoria vem realmente do século dezenove, quando já existiam as Associações de Artes Gráficas, o Centro Tipográfico Paulistano, o Grêmio dos Linotypistas e Anexos de São Paulo e a União dos Trabalhadores Gráficos, sendo que esta foi tentada por diversas vezes.

"O Trabalhador Gráfico", "II Muratore", "II Meridionale", "La Lotta Proletária", "L'Asino" e "La Bataglia", formavam o grupo dos jornais dos Sindicatos da época. Era chamada de "Imprensa Operária". Essas edições, não eram as únicas e a principal particularidade era que eram editadas no idioma italiano, e outras no espanhol. Quando saiu o primeiro número de "O Trabalhador Gráfico", em 1920, aqui em São Paulo, no Rio de Janeiro já existia a publicação de "O Gráfico".

Os companheiros que mais se destacaram nessa fase da vida da nossa entidade foram: Alexandre Malantruco, Ambrósio Chiodi, Valentim e Isidoro Diego, além de muitos outros. E esse número aumentou consideravelmente no início deste século, aderindo â luta, dos gráficos bravos companheiros como: Giacomo e Jayme Viola, Eugênio Grazini, Luiz Greco, Roldão Lopes de Barros, José Giusti, Achilles Pozzi, João Castaldi, Brasilino Acquesta, Leônidas Pereira, José R. de Maria, Alberto Teixeira, Domingos Gomes de Azevedo, Paschoal Orbite, Eugênio Friolli, Benedito Silveira, Fernando Patureau, Emilio Thomaz Júnior, Francisco Ciasca, Agenor Figueira, Pedro Caropreso, Christovam Torres, Luiz Teixeira e Carlos de Menezes. Os nomes destes companheiros constam da relação das atas de fundação do Grêmio dos Linotypistas e Anexos de São Paulo, a 22 de agosto de 1914, entidade que possibilitou o surgimento da União dos Trabalhadores Gráficos, a nossa gloriosa U.T.G., a 25 de maio de 1919. Amadurecia, assim, a organização dos trabalhadores gráficos, que no curso de quatro anos de trabalho, até 1923, permitiu o aparecimento de tantos outros combativos lideres sindicais, tais como: João Jorge da Costa Pimenta, Carlos Boscoli, Paulo Lembo, Isidoro Diego, Domingos Memmo, Domênico Endrigo, João Penteado e Francisco Linero.

Alguns fatores devem ser analisados para um claro entendimento dos acontecimentos desse período em nosso País, tais como a imigração de trabalhadores altamente qualificados, obrigados a sair de seus países devido à Primeira Grande Guerra, ocorrida na Europa, e ás possibilidades de melhoria de vida no Brasil, na área industrial, frente à crise cafeeira na década de 20. Aqui, a hegemonia do café perdeu terreno para a diversificação do setor industrial, com relativa expansão. Coincidentemente surge também nessa época o "Tenentismo", cujo objetivo era desmascarar a prática eleitoral vigente na Primeira República, assim compondo um quadro geral de contestação contra a direção política da burguesia cafeeira.

O ramo gráfico, embora não representando uma posição de destaque no conjunto da produção industrial no que diz respeito ao número de estabelecimentos e em relação à população empregada, encontra os trabalhadores gráficos desempenhando um importante papel político no interior do Movimento Operário dessa época, demonstrando alto grau de combatividade e organização em prol das leis promulgadas pelo Estado. A U.T.G. lidera a luta operária pela conquista efetiva do Código de Menores, proteção ao trabalho das mulheres, férias anuais, salário mínimo profissional, etc, e em especial, o direito de Associação.

O desencadeamento de violenta repressão policial sobre as lideranças sindicais e associações da classe operária durante a Primeira República não impede que o Movimento Sindical assuma a tarefa de fiscalizar o patronato quanto ao cumprimento das leis trabalhistas e exigindo, pouco a pouco, o reconhecimento político dos Sindicatos. Além disso, também questiona a legitimidade do poder do Estado, garantindo a conquista de outros benefícios sociais e a sua participação política, utilizando-se para tanto de várias formas de luta e organização.

As greves ocorridas em São Paulo nos anos de 1917 e 1919 provoca o acirramento da ação policial, desmantelando de alguns Sindicatos. E como vimos acima, a U.T.G. nasceu a 25 de maio de 1919. Há que se destacar a orientação político-ideológica da maioria das entidades sindicais que era anarquista ou anarco-sindicalista, diminuindo e quase desaparecendo com a fundação do Partido Comunista Brasileiro (PCB), em março de 1922. A U.T.G era a entidade que apresentava menos influência anarquista nessa década, até porque um dos nove fundadores do PCB era João Jorge da Costa Pimenta, um dos maiores lideres do Movimento Operário. Evidentemente houve enfrentamentos constantes entre anarco-sindicalistas e comunistas, caracterizando o Movimento Sindical dos anos 20.

E a greve de 1917 pode ser considerada como a manifestação urbana mais significativa da Primeira República, tanto pelo número de categorias envolvidas nesse movimento como pelas suas dimensões. As fábricas e oficinas esvaziaram-se, enquanto as ruas se povoavam de multidões. Parados e sem dinheiro, o operariado passou a assaltar os carrinhos de pão, depósitos de mantimentos, mercearias, armazéns, etc. Conseguido o aumento de 25 por cento nos salários, reúnem-se, os operários na Praça, da Concórdia, em frente ao Theatro Colombo, em número de 5 mil, decidindo a volta ao trabalho. Outras reivindicações são atendidas também, como a redução da jornada para 9 e 10 horas, proibição do trabalho noturno para mulheres, etc. A repressão policial não tarda e vários militantes operários são presos e, posteriormente, deportados. Entre eles, Edgard Leuenroth e Gigi Damiani.

Já em 1919 o movimento de paralisação se dá nos primeiros dias de maio com a participação dos gráficos, padeiros, construção civil, fundições, têxteis, serrarias, frigoríficos, etc., seguindo-se depois nas cidades de Santos, Campinas, Sorocaba, Jundiaí e a nível de País, no Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador e Recife. As reclamações referem-se a exemplo da greve geral de 1917, às condições de trabalho e ao custo de vida, atendidas parcialmente.

No mês de janeiro de 1923 a U.T.G. convoca uma assembléia geral da Categoria para a aprovação da tabela de salários e de um memorial de reivindicações a ser encaminhado aos patrões. Além da proposta salarial inclui também a abolição do trabalho sobre contrato, jornada de trabalho de 8 horas por dia, descanso semanal remunerado, proibição do trabalho noturno para mulheres e menores. Apresentam, portanto, algumas reivindicações especificas no setor, gráfico, e outras que englobam o conjunto dos trabalhadores. Reaparecem, assim, algumas reivindicações que já haviam motivado os Movimentos grevistas de 1917 e 1919 em São Paulo. O que se imaginava conquistado e executado como a jornada de 8 horas de trabalho ressurge novamente como reivindicação.

Aceito o memorial pelos gráficos, ele é enviado à Associação dos Industriais e Comerciantes Gráficos de São Paulo. Os patrões o ignoram e negam-se a negociar com a U.T.G., enquanto representante de classe, pois alegam não possuir autoridade para tanto. Ameaçam com "lock-out", caso venham ocorrer greves parciais nas diversas empresas.

Diante dessa situação, a U.T.G. convoca um comício para 7 de fevereiro no Palace Theatro, com o objetivo de tomar algumas deliberações frente aos acontecimentos. Além da greve geral, decidem lutar também pelo "reconhecimento da U.T.G. como legítima representante dos operários gráficos da cidade de São Paulo".

Deflagrada a greve geral, realizam-se várias reuniões e comícios para a mobilização dos gráficos e para propagá-la a outras categorias. A intensa agitação e propaganda chegaria a atingir os empregados de cafés, e alguns trabalhadores têxteis.

Os industriais começam a negociar e assumir as exigências contidas no "memorial", na medida em que os dias de greve se estendem. Assim, 13 dias depois de iniciado o Movimento (em 20 de fevereiro), cinco estabelecimentos gráficos atendem algumas das reivindicações dos grevistas. Em 13 de março, 17 empresas; a 16 de março, mais trinta e uma. A.5 de abril; depois de cinqüenta e oito dias de greve, a última indústria gráfica aceita as bases do memorial.

Essa greve dura oficialmente quarenta e dois dias, sendo que os gráficos não abrem mão, em momento algum, de suas reivindicações. Os industriais, ao concordarem com o "memorial" em sua totalidade, estariam, em última instância, reconhecendo que os trabalhadores têm o direito político de associação e de reunião. A partir da vitória do movimento grevista de 1923, o dia 7 de fevereiro é escolhido como o "Dia do Trabalhador Gráfico". Nos anos subseqüentes essa data é comemorada com comícios e reuniões na sede da U.T.G., quando relembram os acontecimentos relativos à greve de 1923, com a ausência ao trabalho de toda a Categoria.

A União dos Trabalhadores Gráficos sai fortalecida dessa greve sem dúvida, seja do ponto de vista organizativo, seja perante as demais associações de classe de São Paulo. É por esse motivo que os feitos de 1923 são constantemente rememorados pela liderança operária.

Por outro lado, renovou-se o quadro da liderança sindical gráfica na década de 20, com a participação nas atividades da U.T.G. dos companheiros Manuel Medeiros, José Campos, Mário Grazini, João Dalla Déa, Isis de Silvio, Vicente Canalonga, além de outros. Nessa época houve a ascensão do fascismo no Mundo e do integralismo no Brasil. As lutas contra o fascismo e as perseguições policiais levaram muitos dirigentes dos Sindicatos aos cárceres, havendo fábricas sido transformadas em presídios políticos, onde vieram morrer vários dirigentes operários, como foi o caso de Manuel Medeiros, em 1937.

A luta prosseguiu e a repressão também. Em 1938 eram criados os Institutos de Previdência Social e em 1940 foi fundada a C.G.T. no Rio de Janeiro, sendo declarada de pronto ilegal e os Sindicatos que participaram de sua criação submetidos à intervenção do Ministério do Trabalho. Representaram o STIG de São Paulo nesse Congresso os companheiros Pedro Viadero e Paulino Humberto de Fazzio.

Prosseguindo, em 1950 os trabalhadores, através do Pacto de Unidade Intersindical conseguiram alcançar algumas vitórias, como no caso a Lei Orgânica da Previdência Social que teve em um dos seus mais exponenciais lideres o companheiro José da Rocha Mendes Filho.

Mais tarde vieram as lutas e conquistas do 13° Salário, a Aposentadoria Especial, etc. Tudo fruto da luta dos trabalhadores por suas reivindicações e, portanto, permanentes. Todo o exemplo que nos foi e é transmitido pelas gerações anteriores deve ser capitalizado. Hoje cultuamos os feitos dos companheiros de 1923, sem entretanto, olvidarmos os gráficos que lideraram a greve geral de 1929 e que foram recolhidos presos na Bastilha do Cambuci, sofrendo as agruras do cárcere. E esse episódio será contado em outra oportunidade, pois faz parte também da nossa História.

Sem qualquer dúvida a nossa Categoria cresceu muito desde a época do Império até nossos dias. Refutamos, por isso, os que pensam e dizem que as dádivas do ditador Getúlio Vargas beneficiaram o operariado urbano. A classe operária, enquanto sujeito, não só é expropriada de sua própria vontade como suas lutas e ações políticas são ocultadas, difundindo-se a visão de que "ganhou" e não "conquistou" direitos sociais e políticos.

As perspectivas de luta mudam e apresentam alguns desafios. O operariado urbano não só precisa descobrir formas de pressão e de organização para vigiar os patrões e fazer valer os seus direitos no interior dos locais de trabalho como também lutar pela reconquista da autonomia e liberdade sindicais e pela reapropriação de sua memória histórica.

(texto de MARIO FLORIANO FUMELLI MONTI)

conheça tambem o site dos companheiros que estão prontos a defender os Graficos de Pernambuco. http://informe-grafico-pe.blogspot.com/

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Amigos e Amigas do Mandato Popular,

Amigos e Amigas do Mandato Popular,


Dirijo-me a vocês para agradecer o apoio que tenho recebido e mostrar meu compromisso em defesa das bandeiras de luta que desenham o perfil do nosso mandato, autenticamente de esquerda e socialista.



Vamos continuar nossa caminhada, e queremos aprimorar os instrumentos que dispomos para lutar melhor. Manter um contato sistemático com todos e todas, é fundamental, e queremos ter mais dados de cada pessoa.



Neste sentido solicitamos seu endereço de Orkut, twitter, Facebook, data de nascimento e atualização de endereço para envio de correspondência para aqueles que ainda não recebe informativos de nosso mandato.


Contamos com sua contribuição.


Múcio Magalhães


Vereador do PT - Recife

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O VOTO CERTO ESTÁ EM SUAS MÃOS!!!

O VOTO CERTO ESTÁ EM SUAS MÃOS!!!

Bem Pessoal estamos na reta final das Eleições um Período que poderia ser bem mais Tranqüilo, mas infelizmente aqueles que não têm propostas nem projeto algum para todos nós tentam tumultua e nos deixa confusos nesta reta final.
Este é um dos momentos mais serio para nossa vida e de nossa Família muitos candidatos estão ai em todo momento batendo a sua porta pedindo o seu voto por puro interesse pessoal sem valorizar o interesse coletivo que é o seu e de todos que vivem em nosso redor.

Durante os últimos meses muitos candidatos apareceram em sua vida do nada prometendo tudo em troca da sua aprovação para os mesmo ocuparem o cargo tão privilegiado que é o de Deputados, Senadores, Governadores e Presidente. Não precisamos ouvir mais nada na Pratica já vivenciamos os últimos acontecimentos e somos inteligentes suficientemente para ver quem Fez e continua fazendo muito pelo povo do nosso estado e no Brasil.

O nosso Governado é Eduardo 40, o estado não Pode parar de Crescer, para Presidente não tem Outra pessoa com Punho Determinação e Competência para da Continuidade aos Grandes Avanços que o Presidente LULA Fez, a Nossa Presidente é Dilma 13, mesmo passando pelo que LULA passou todas as perseguições colocando os Evangélicos contra Dilma com as mesma boatarias e terrorismos de Sempre por parte de políticos infiltrados nas Igrejas Evangélicas descomprometidos com a população que tem no fundo de suas intenções fazer com que os evangélicos esqueçam tudo que o PT e seus Candidatos Fizeram pelo Brasil e votem em Marina que sem chance de ganhar as eleições faça com que Serra vá para o Segundo Turno com Dilma, jogada de mestre da oposição contra Dilma e o Povo Brasileiro.

Por esses e outro Motivos é que temos que votar em Candidatos Comprometidos como Deputado Estadual é Múcio 13133, atual presidente da Câmara dos Vereadores do Recife e Deputado Federal é João Paulo 1333, ex-prefeito do Recife, são dois companheiros que quando estavam à frente da Prefeitura do Recife souberam realmente cuidar das pessoas, como dizia o slogan da Prefeitura.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

MENSAGEM AOS GRÁFICOS DE PERNAMBUCO

MENSAGEM AOS GRÁFICOS DE PERNAMBUCO

Mauricio Marques, Aluizio Pereira e Ricardo Alves, que sempre estiveram à frente da luta dos Trabalhadores Gráficos de Pernambuco, foram excluídos da chapa única que hoje dirige o Sindicato, antes do processo eleitoral que se deu em abril deste ano. Isto aconteceu, porque eles criticaram vários procedimentos irregulares de alguns diretores que fazem parte da entidade classista.

Estes três companheiros tiveram muitas dificuldades para dar continuidade aos trabalhos realizados. Enfrentaram muitas resistências por parte de alguns patrões, que tem como política primordial a exploração de seus funcionários. Toda esta luta foi mais difícil devido à resistência por parte de alguns dirigentes do SINDGRAF-PE, que se dizem sindicalistas comprometidos.

Resistência esta que culminou em diversos embates com a atual direção do SINDGRAF-PE, pelo fato de Mauricio, Aluizio, Ricardo e outros companheiros da direção serem contrários a diversas posturas adotadas por alguns diretores da executiva do sindicato.

Os problemas são diversos: 1) Campanha salarial onde o presidente do Sindicato muitas vezes senta sozinho com o patronal sem o conjunto da direção, achando que os demais atrapalhariam a sua negociação; 2) O jornal do Sindicato só sai quando o presidente quer e com matérias atrasadas, só fazendo destaque a ele mesmo ou do que lhe convêm. O jornal não corresponde à expectativa dos Trabalhadores nem realça a luta de classe; 3) A falta de respeito no atendimento aos que procuram o Sindicato; 4) A festa dos Gráficos, que poderia ter sido mais atrativa aos associados e suas famílias, deixou muito a desejar; 5) O Campeonato de Futebol dos Gráficos que nos últimos anos tem sido um desastre e repleto de desorganização, assim como foi o de 2009 que nem terminou e até agora não foi dada nenhuma satisfação. Entre outros acontecimentos.

Por termos criticado esses e outros procedimentos que não servem para nossa luta, fomos excluídos da chapa através de manobras dos que não aceitam debater seus erros.
Continuamos à disposição de toda a categoria. Podemos ser encontrados pelos telefones: Mauricio 8896.9394, Aluisio 8897.9383 e Ricardo 9930.3758 ou no site
www.ricardoalves-grafico.blogspot.com.

Na foto acima, temos da direita para a esquerda: Redilson, funcionário da Indústria Renda; Maurício Marques trabalhou durante 20 anos na Intergraf; o candidato a deputado estadual pelo PT, Múcio Magalhães 13133; e Aluísio Pereira, que também trabalhou na Intergraf.





Os candidatos a deputado federal pelo PT, João Paulo, 1333, e a deputado estadual, Múcio Magalhães, 13133, posam ao lado de Aluísio Pereira, Maurício Marques e Ricardo Alves, companheiro de lutas, que foi funcionário da Poligraf durante mais de 20 anos.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

GRÁFICOS DE PERNAMBUCO PRECISAMOS DE SEU APOIO

GRÁFICOS DE PERNAMBUCO PRECISAMOS DE SEU APOIO

Novamente queremos reafirmar o compromisso que temos com a nossa categoria. Queremos deixar claro que mesmo não estando dentro da direção do Sindicato, nós nos comprometemos a lutar em defesa dos Gráficos de Pernambuco. Não só por sermos trabalhadores gráficos atuando nas empresas, como também acompanhado as dificuldades que você, nosso companheiro, vem enfrentando em seu local de trabalho.

Em primeiro lugar queremos agradecer a Deus por estarmos firmes e convictos da nossa luta contra qualquer tipo de opressão que venha acontecer aos trabalhadores. Queremos agradecer também aos companheiros Múcio Magalhães e João Paulo por seus apoios e incentivos a luta da classe trabalhadora. Eles representam um reforço de peso para toda nossa categoria

Múcio Magalhães, atual presidente da Câmara dos Vereadores do Recife e João Paulo ex-prefeito do Recife, são dois companheiros que quando estavam à frente da Prefeitura souberam realmente cuidar das pessoas, como dizia o slogan.

Quando o nosso companheiro Múcio Magalhães foi eleito, encontrou a Câmara dos Vereadores sem credibilidade diante da população e hoje isso mudou porque ele decidiu lutar para começar a existir transparências nos gastos da Câmara. Agora vemos projetos importantíssimos sendo apresentados e discutidos. Basta acompanharmos os trabalhos da Câmara e do nosso companheiro e amigo Múcio Magalhães.

Essa nossa chamada é um alerta aos nossos companheiros e amigos Gráficos de Pernambuco para que todos façam uma reflexão sobre a importância que tem as eleições e o perfil dos candidatos. Não podemos vacilar e deixar que a população caia nas armadilhas preparadas por pessoas que não tem compromisso com a população.

Não podemos regredir e perder direitos importantíssimos para nós e nossa família como: aposentadoria especial, a redução da jornada de trabalho, reajuste salarial; aumento do salário mínimo e outras conquistas. Não podemos nos levar por propostas vazias e eleitoreiras. Devemos votar naqueles que tem compromisso ideológico, sincero e respeitoso com a população.


Muitos vão aparecer com propostas diversas prometendo tudo para conquistar o seu voto e alguns que estão até bem próximos da gente, mas que nunca tiveram coragem de assumir um compromisso verdadeiro com a nossa luta. Pelo contrário ficam se escondendo atrás de mentiras e balelas. Tiveram até oportunidades de fazer diferente, mas nunca quiseram. Esses não podem mais nos enganar. Por esses e outros motivos é que estamos contando com o apoio dos Gráficos de Pernambuco para eleger Múcio Magalhães Deputado Estadual nº. 13133 e João Paulo Deputado Federal nº. 1333

Vamos continuar com vocês Gráficos, na luta contra qualquer tipo de opressão contra a Classe Trabalhadora, vocês podem nos encontrar através dos seguintes telefones: Mauricio 8896.9394, Aluisio 8897.9383 e Ricardo 9930.3758 ou no site http://www.ricardoalves-grafico.blogspot.com/, onde vocês encontrarão informações e podem até fazer denúncias. Gostaríamos de agradecer alguns diretores que apóiam a causa. Em especial a Redilson 9128-5762 da indústria Renda.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

LIBERAÇÃO ESPONTÂNEA POR PARTE EMPRESA NÃO PODE DESCONTAR HORA DE FUNCIONÁRIO LIBERADO PARA VER A COPA

LIBERAÇÃO ESPONTÂNEA POR PARTE EMPRESA NÃO PODE DESCONTAR HORA DE FUNCIONÁRIO LIBERADO PARA VER A COPA

Desconto só pode acontecer caso haja prévio acordo entre as duas partes.

As empresas não podem descontar as horas dos funcionários que forem liberados para assistir aos jogos da Copa, a não ser que haja acordo ou contrato prévio sobre o assunto, afirmam advogados. Segundo os especialistas, as empresas têm, contudo, todo o direito de impedir que os funcionários assistam às partidas do mundial e continuem trabalhando.

De acordo com o advogado Marcos César Amador Alves, o desconto das horas de trabalho não pode acontecer quando a empresa tratar o assunto como uma “liberalidade”, ou seja, a Empresa toma a iniciativa e libera seus trabalhadores por sua conta própria. Por outro lado, é possível que empresas façam acordo prévios com os trabalhadores e optem por liberá-los desde que as horas sejam compensadas mas, nesse caso, o profissional precisa ser avisado que isso ocorrerá.

FALTAR SEM AVISAR A EMPRESA:

Leandro Antunes, professor de direito do trabalho da Academia Brasileira de Educação, Cultura e Empregabilidade (Abece), afirma que o funcionário pode se dar mal caso opte por faltar no dia do jogo, no caso de a empregadora não liberá-lo para ver a partida.

De acordo com Antunes, o trabalhador que faltar sem justificativa ao trabalho pode receber advertências. Se persistirem as faltas, o empregador pode aplicar a suspensão e, caso o profissional continue faltando, ele poderá ser despedido por justa causa. O advogado Alan Balaban Sasson lembra, porém, que a advertência tem de ser imediata, no dia seguinte ao da falta.

Além das advertências e punições, aquele que faltar poderá ter as horas descontadas do salário no final do mês, explicam os advogados.

NÃO LIBERAR TODOS:

De acordo com os especialistas, os empregadores até podem optar por liberar alguns funcionários para assistir aos jogos e outros não, desde que o ato não seja discriminatório, sem uma justificativa plausível.

“É uma questão de bom senso e depende do cargo do trabalhador, como um médico de plantão, por exemplo,”, afirma Sasson.

Se o funcionário se sentir discriminado na divisão de quem folga e de quem trabalha, é possível entrar com uma ação na Justiça por discriminação, caso haja de fato o ato discriminatório, afirmam os advogados.

Gabriela Gasparin Do G1, em São Paulo